quarta-feira, 16 de junho de 2010

Incentivando as forças do mau ou apenas arte?



Blá, blá, blá

Temos tanto medo que chego a ter nojo de ser gente, quando crianças parecemos colecionar medos que se vão na vida adulta, temos medo do bicho papão, do homem do saco, do escuro (esse muita gente conserva)

Mas crescemos e perdemos muitos medos infantis, mas hoje em dia noto que cultivo de medos alheios parece dar lucro, medo de demônios, sei que vcs diriam que um demônio não se acusaria e eu como Capetinha não me acusaria, mas como sei que sou ficcional e minha verdade difere de minha realidade, vejo hoje alguns que passam a ter medo de capeta em tudo que é coisa, vão desde desenhos da Disney até as bonequinhas da HELLo Kitty, hahahahahaha, parece piada, mas é verdade.

Nestes dias passei a resgatar um velho gosto que sempre tive, o de ouvir Heavy Metal, Twisted Syster, Kiss, Iron Maidem, AC/DC, Megadeath, estão entre os meus favoritos, mas logo esse gênero capetinha, me perguntariam vcs, é caros amigos o capeta ouve a discografia do capeta, hahahahahahaha e é bom para danar, hahahahahaha

Hoje vim ao trabalho ouvindo "The number os the Beast" e ri, mas ri muito imaginando que pessoas teriam medo do cão por causa da música.
Arte é arte, mau é mau, vejo mais demônios na hipocrisia humana que nos desenho da disney ou canções de heavy metal, vejo mais maldade no abandono humano promovido por nosso governo que em bonecas da Hello Kitty...

Precisamos nos levantar, acordar, lavar o rosto, deixar a máscara de palhaços ser lavada e de novo enxergar nossa pele, tocá-la e ver que somos de carne e osso, e então mandar ás favas os que pregam o medo ilusório e passar a questionar as coisas tristes promovidas por nojentos que nos cercam e que deveriam fazer com que isso parasse.

Ai ai, pq meus velhos albuns do Pink Floyd não são assim, hahahahahahaha

Abraços encapetados, hahahahahahaha

terça-feira, 15 de junho de 2010

Por falta de algo melhor inventei a minha liberdade

O termo liberdade sempre me remeta a um conceito amplo.


Me lembra correntes quebradas, laços rompidos, dogmas partidos, passados esquecidos, mas...
Liberdade acaba sendo por tantas vezes o que nem mesmo queremos, o que nem sempre estamos prontos para nos doarmos.

Precisamos muitas vezes de um sentimento patriarcal de proteção, onde nem sempre a liberdade literal pode estar presente.
Quantas e quantas pessoas se dizem livres mas preferem trabalhar com carteira assinada, quantos saem dessa prisão e caem em outra e mais outra e mais outra, mudamos de crença em busca de sermos livres, de namoradas, ficantes, maridos, esposas, amantes, pela dita liberdade que nem queremos.

Então o conceito de ser livre cai por terra pois sendo seres sociais nunca seremos realmente livres, então a liberdade se torna algo apenas conceitual, algo que se limita ao direito de ir e vir, abrindo ora alguns desafios e outras vezes fechando outros.

Por falta de ter o que fazer, inventei essa liberdade, a de questionar o que é ser livre.

Abraços encapetados.